E vontade de crescer é coisa que não falta a este negócio. A equipa da Aloma conta já com mais de 100 pessoas, e os clientes não vêm apenas de Campo de Ourique, mas de toda a cidade e até do estrangeiro.
Apesar disso, a pastelaria continua a ser definida pela tradição. Todos os produtos — os pastéis de nata, os croissants, os palmiers, entre tantos outros — continuam a ser produzidos artesanalmente, a partir dos melhores ingredientes. Aliás, não podia ser de outra forma. A Aloma conta com clientes fiéis, hoje nos seus 70 ou 80 anos, que se lembram de ir à primeira loja de Campo de Ourique desde pequeninos e continuam a fazê-lo todos os dias.
A loja está diferente, é certo. Hoje parece mais uma pastelaria nascida da imaginação de Wes Anderson, com uma parede repleta de caixas perfeitamente simétricas, do que um espaço quase centenário. Mas numa outra parede, pendurada sob um foco de luz, há uma fotografia a preto e branco da Aloma de outros tempos, para nos lembrar que, por mais que cresçamos, não somos nada sem a nossa história.